Perto do Fogo

ANO: 2009 | ONDE: Teatro Juca Chaves (São Paulo – SP)

Marcando a volta ao teatro da atriz Geórgia Gomide, a peça “Perto do Fogo” é um drama poético que fala de amor e de laços, dos conflitos entre um pai e uma filha para resgatar os valores, as raízes de uma família. Com texto e direção de Nicolau Ayer, o elenco ainda é composto pelos atores Carlo Briani e Leka Begliomini.

 

A cozinha de uma casa de fazenda é o cenário de encontro dos três personagens da história: Justino, um fazendeiro bem-sucedido, que mantém as raízes fortes, apaixonado pelo ambiente rural; Dulcina, sua filha, uma executiva de sucesso, imersa na atmosfera metropolitana; e Isolina, agregada da família, já idosa, ranzinza, religiosa, que assume o papel da matriarca depois da morte da mãe de Dulcina. Um embate entre pai e filha se instaura diante da notícia de que Dulcina vai se casar. O pai quer que o casamento seja na fazenda e ela quer se casar na cidade. Mas este é só o estopim para todos os conflitos que há entre eles.

 

Todos os choques são expostos por meio de histórias exemplares contadas pelos personagens para defender sua argumentação, ora lúdicas, divertidas, cômicas, engraçadas ou emocionantes. Embalada pela trilha original de Celso Rangel, à base de instrumentos de corda como violão e viola, ao redor do fogão se desenrola essa grande contação de histórias que se mescla ao enredo.

 

“Escrevi este texto há quase dois anos, resgatando as minhas lembranças de infância. Quando menino, passava as férias na fazenda de minha avó, em Minas, e ela sentava todos os netos à beira do fogão à lenha para contar histórias. Fiz tudo despretensiosamente, e alguns amigos disseram que a história tinha potencial para o palco. Então, transformei em roteiro teatral, adaptando para a cena muitas daquelas histórias que minha avó contava”, revela o diretor Nicolau Ayer.

 

Seguindo a memória de infância de Nicolau, a história foi ambientada numa típica cozinha de fazenda como a de sua avó, com o fogão a lenha, a mesa de refeições ao centro e um armário de madeira cheio de badulaques típicos: oratórios, imagens de santos, o bule sempre cheio de café, o cigarro de palha, a garrafa de pinga. “A cozinha foi escolhida também por ser um cômodo da casa que tem o papel de ponto de encontro, com a família ou com os amigos”, considera o diretor.

 

A realização é da DNT Produções e a produção da Desembuxa Entretenimento.

Galeria de fotos
Ficha Técnica

Texto e Direção - Nicolau Ayer

Direção de Produção - Daniel Torrieri Baldi

Elenco - Carlo Briani, Geórgia Gomide e Leka Begliomini

 

Cenografia - Mateus Fiorentino Nanci

Figurino - Lígia Breternitz

Iluminação - Kadu Moratori

Trilha Sonora - Celso Rangel

Visagismo e Maquiagem - Gustavo Dienstmann

 

Produção Executiva - Carla Toute

Assistente de Direção - Nara Marques

Assistente de Produção - Bruna Leonardi e Tatiana Moreira

 

Operação de Luz - Kadu Moratori

Operação de Som - Roberto Melo

Contrarregra - Digão

Cenotécnica - Isis Angrisani e Mateus Fiorentino Nanci

Camareira - Edite Nartis Sanches

 

Administração Financeira - Fernando Rossilho

Assessoria Contábil - Daniel Sorrillo

 

Assessoria de Imprensa - Arteplural Comunicação

Design Gráfico - Welinton Hofman

Fotografia Artística - Eduardo Chaves

 

Co-Produção - Desembuxa Entretenimento

Realização - DNT Produções