Selo é um filme que fala de amor e solidão. A solidão é algo inerente à condição humana, é constitutivo do ser. Surge com o nascimento e se esvai com a morte. Ser só é diferente de estar sozinho. Todos somos sós. Segundo Schopenhauer, “solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais”.
A personagem, interpretada pela atriz Gabriela Alves, após sofrer com o término de seu relacionamento que durou mais de 08 anos, se atira na mais completa solidão de seu apartamento, decidida a só sair na escuridão da noite. Como obrigação diária, sempre se põe a ler a última e única carta deixada pelo ex. Decide queimá-la. É neste momento que bate à porta a personificação do seu amor – personagem de Diego Freire – que, através de frases de Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu, faz a mulher aceitar a condição desse amor em ser imortal dentro de seu peito.
Com roteiro de Wanderson Lana, supervisão e adaptação de Daniel Torrieri Baldi, o curta-metragem tem direção de Bruna Leonardi.
Selecionado para a Mostra Competitiva de Chico – Festival de Cinema e Vídeo de Palmas, Mostra de Cinema B.O. e 7º Miragem – Mostra de Cinema de Miracema/TO, Prêmio de Melhor Curta – Diretor Estreante do 7º Miragem, Exibição na Sala BNDES da Cinemateca Brasileira.